O UFC mais uma vez provou que tem bala na agulha suficiente e caminha a passos largos para deter a supremacia absoluta do MMA. No fim de semana, o presidente Dana White e a Zuffa LLC (proprietária dos direitos do Ultimate) confirmaram a aquisição dos direitos do Strikeforce, até então o principal concorrente no mercado.
A primeira entrevista sobre o caso foi concedida ao site especializado MMA Fighting. "É verdade. Isso faz parte de nossa expansão em nível internacional. Com o Strikeforce, teremos gama ainda maior de lutadores e combates de alto nível. Assim, este acordo é fundamental para sedimentar intenções", afirmou o chefão. "Nosso trabalho sempre é dar aos fãs as lutas que mais esperam", emendou.
As cifras oficiais da transação ainda não foram reveladas, mas informações de bastidores afirmam que a transação está na casa dos US$ 70 milhões. White afirmou que o Strikeforce seguirá presidido pelo empresário Scott Coker - que continuará com automonia plena em assuntos financeiros/organizacionais -, não será extinto porque a nova filosofia conjunta de trabalho em curto prazo com a Zuffa será voltada a assessorar e promover a franquia. "Muitos lutadores ainda têm contratos importantes de dois anos com a Showtime (empresa que divulga o Strikeforce), que serão respeitados. O calendário de eventos deles seguirá normalmente nest e período", explicou.
O mandatário também ressaltou que astros do Strikeforce, como o russo Fedor Emelianenko (já recusou proposta de US$ 5 milhões para atuar pela Zuffa, em 2009) e o holandês Alistair Overeem (campeão dos pesados) não migrarão ao UFC. "Mas alguns lutadores (do UFC) estarão com portas abertas para atuar pelo Strikeforce", disse.
Atletas que já lutaram pelo Ultimate, atualmente estão no Strikeforce e se tornaram desafetos declarados de White (casos dos norte-americanos Josh Barnett e Paul Dailey), seguem na ativa. "Não é porque não nos gostamos que não podemos fazer negócios juntos", disparou.
O Ultimate já havia adquirido direitos do evento japonês Pride (extinto em 2007) e do WEC (World Extreme Cagefighting), organização dedicada às categorias até 70 kg. Deste último, White manteve a parceria em separado durante anos, até incorporar o elenco completo de lutadores e anunciar a fusão com o UFC em 2010.
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